Martelando saudades no pensamento
Quebrando as cordas deste sentimento
Corro solitário na amplidão do tempo
De suas lembranças, seu esquecimento
Difícil adquirir o que preciso esquecer
Difícil não ver o seu olhar a me fitar
Sinto-me impotente neste meu viver
Do meu suor de novamente te desejar
Minhas lágrimas trazem de novo à tona
O que a vida me fez aprender a desprezar
E agora no coração simplesmente detona
Esta tão cruel atitude de ter que sonhar
Tudo isto só me faz tentativas perdidas
Sentado a margem, ali com a alma nua
Ansiando, desenhando e já adormecidas.
Sem que o destino tivesse imposto falcatrua.
(Hoje só queria ouvir qualquer palavra sua).
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